quarta-feira, abril 30

Cumplicidades


A noite ás vezes tao perdida
E quase nada parece bater certo
Há qualquer coisa em nós
inquieta e ferida
e tudo o que era fundo fica perto

Nem sempre o chão da alma é seguro
Nem sempre o tempo cura qualuqer dor
E o sabor a fim do mar que vem do escuro
é tantas vezes o que resta do calor

Se eu fosse a tua pele
Se tu fosses o meu caminho
Se nenhum de nos se sentisse nunca sozinho

Trocamos as palavras mais escondidas
Que so a noite arranca sem doer
Seremos cumplices o resto da vida
Ou talvez só até amanhecer

Fica tao facil entregar a alma
A quem nos traga um sopro do deserto
olhar onde a distancia nunca acalma
Esperando o que vier de peito aberto

Se eu fosse a tua pele
se tu fosses o meu ceminho
se nenhum de nos se sentisse nunca sozinho

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